Lugares vazios viram fiasco olímpico
Desde o início das Olimpíadas de Londres, principalmente na segunda-feira (30), os jornais ingleses vêm tratando a falta de público em alguns dos eventos olímpicos como fiasco ou como divulgam nas capas, o "London Fiasco". Somente no início da semana, foram registrados mais de 12 mil assentos vagos nas competições olímpicas.
Os atletas que competem nos jogos foram impedidos pela organização de comprar bilhetes para seus familiares, e o preço praticado pelas agências para cidadãos que não sejam britânicos é alto. No caso dos brasileiros, apenas uma loja está autorizada para a venda de ingressos e a confusão no local é grande.
Um dos únicos eventos olímpicos que teve lotação quase esgotada foi o jogo da seleção brasileira de futebol masculino contra a Bielorrússia, em Manchester, ao contrário da estreia do time de Mano Menezes, que contou com poucos pagantes no duelo contra o Egito, em Cardiff, no País de Gales.
Relatos de pessoas que compraram ingressos e avistavam assentos vazios nas arenas dão conta de que os ingressos cedidos para os patrocinadores dos jogos não são usados e o comitê organizador se negou a vendê-los. Alguns observadores relataram aos diários ingleses que a situação é depressiva.
Alguns brasileiros utilizam o tão famoso "jeitinho brasileiro" para adentrar aos locais de competição, caso de Ricardo Horn, conhecido como "Branca de Neve". Ricardo mora em Londres e conseguiu furar o forte esquema de segurança britânico, entrando inclusive em jogos, como Grã-Bretanha e Emirados Árabes, pelo futebol masculino, no famoso Estádio de Wembley.